|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Servidores de Ribeirão entram em greve hoje
Categoria recusa proposta de 5,31% feita ontem pela prefeita Dárcy Vera
Sindicato queria 15,9% e afirma que vai manter 30% trabalhando, como manda a lei; Dárcy, porém, diz já ter oferecido o máximo possível
DA FOLHA RIBEIRÃO
Os servidores municipais de
Ribeirão Preto não aceitaram
ontem a proposta de reajuste
salarial da prefeita Dárcy Vera
(DEM) e decidiram entrar em
greve a partir da 0h de hoje.
O pacote rejeitado na assembleia dos servidores, na noite
de ontem, havia sido apresentado pela prefeita de manhã, no
Palácio Rio Branco.
Em reunião com representantes do sindicato, em que
também compareceu todo o secretariado, a prefeita propôs
aumento de 5,31% ao funcionalismo -4,31% de reposição de
inflação e 1% de aumento real.
Além do reajuste, Dárcy ofereceu aumento nos valores do
vale-alimentação (de R$ 351
para R$ 400), do teto para o recebimento de cesta básica pelos aposentados (de R$ 1.000
para R$ 1.300) e do pagamento
de licenças-prêmio que estão
atrasadas desde 1999 para
4.418 servidores.
Reivindicando 15,9% de aumento, entre ganhos salariais,
reposição da inflação e incorporação de benefícios aos vencimentos, os funcionários decidiram pela greve, "mas se abriram para a possibilidade de negociação", disse o presidente do
sindicato dos servidores, Wagner Rodrigues.
Segundo ele, faltou na proposta da prefeitura o aumento
de 2% para o seguro de vida dos
servidores, a inclusão da discussão sobre a diferença salarial para 1.000 funcionários em
estágio probatório e o aumento
do valor da cesta básica dos
aposentados para R$ 100 -ante os R$ 74,07 propostos.
Rodrigues disse que a categoria vai manter pelo menos 30%
trabalhando em todas as unidades da administração municipal, como manda a lei, e deverá
fazer uma "greve diferente" na
área da saúde, que passa por dificuldades.
Na manhã de ontem, Dárcy
disse que o reajuste oferecido
era o máximo possível sem
comprometer os investimentos e custeio da administração.
Somente os reajustes do salário
e do vale-alimentação teriam
impacto de R$ 20,7 milhões
nos cofres municipais.
Texto Anterior: Com 594 novos casos de dengue, Ribeirão se aproxima de recorde Próximo Texto: Painel Regional Índice
|