Ribeirão Preto, Quarta-feira, 23 de Junho de 2010

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FOCO

Motorista recebe rim depois de esperar dois anos na fila

Silva Junior/Folhapress
O motorista Adalberto Santos, que foi submetido a um transplante há um mês, no HC

DE RIBEIRÃO PRETO

Depois de dois anos na lista de espera do interior, o motorista Adalberto Carlos dos Santos, 53, recebeu um telefonema do HC (Hospital das Clínicas) dizendo que havia um rim e um pâncreas compatível para ele.
"Foi uma comemoração em casa. Tinha dia em que desanimava, achava que não ia aparecer, mas fiz o transplante, tudo deu certo e já sinto a melhora", conta.
Diabético, Santos fazia tratamento desde os 17 anos e, em 2008, descobriu que os rins não estavam funcionando regularmente.
"Não sentia disposição, o corpo inchava e fui afastado do trabalho. Qualquer caminhada me dava tontura e fraqueza", lembra.
Outro que comemora o rim novo é o autônomo Celso Targino da Silva, 39, que fez o transplante há oito meses no Hospital das Clínicas.
"Não podia viajar porque tinha que fazer hemodiálise três vezes por semana. Agora, posso acompanhar a família", disse Silva, que é casado e tem dois filhos.
Ele disse que, durante os dois anos em que fez hemodiálise, sempre acreditou que faria um transplante.
"Tem que ter paciência e acreditar", afirmou.
Depois da operação, o autônomo conta que já fez uma viagem e faz planos para a próxima.
"Se tudo der certo, quero fazer um cruzeiro no começo do ano que vem. Quero aproveitar", disse Silva.


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