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FOCO
Motorista recebe rim depois de esperar dois anos na fila
Silva Junior/Folhapress
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O motorista Adalberto Santos, que foi submetido a um transplante há um mês, no HC
DE RIBEIRÃO PRETO
Depois de dois anos na lista de espera do interior, o motorista Adalberto Carlos dos
Santos, 53, recebeu um telefonema do HC (Hospital das
Clínicas) dizendo que havia
um rim e um pâncreas compatível para ele.
"Foi uma comemoração
em casa. Tinha dia em que
desanimava, achava que não
ia aparecer, mas fiz o transplante, tudo deu certo e já
sinto a melhora", conta.
Diabético, Santos fazia tratamento desde os 17 anos e,
em 2008, descobriu que os
rins não estavam funcionando regularmente.
"Não sentia disposição, o
corpo inchava e fui afastado
do trabalho. Qualquer caminhada me dava tontura e fraqueza", lembra.
Outro que comemora o rim
novo é o autônomo Celso Targino da Silva, 39, que fez o
transplante há oito meses no
Hospital das Clínicas.
"Não podia viajar porque
tinha que fazer hemodiálise
três vezes por semana. Agora, posso acompanhar a família", disse Silva, que é casado e tem dois filhos.
Ele disse que, durante os
dois anos em que fez hemodiálise, sempre acreditou
que faria um transplante.
"Tem que ter paciência e
acreditar", afirmou.
Depois da operação, o autônomo conta que já fez uma
viagem e faz planos para a
próxima.
"Se tudo der certo, quero
fazer um cruzeiro no começo
do ano que vem. Quero aproveitar", disse Silva.
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