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FOCO
Justiça limita construção de prédios altos em Araraquara
PAULO GODOY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
Uma sentença provisória
do Tribunal de Justiça de São
Paulo, publicada na última
sexta, limita a construção de
edifícios em pelo menos nove
áreas estritamente residenciais de Araraquara.
A liminar, pedida pela Procuradoria-Geral de Justiça e
assinada pelo desembargador José Roberto Bedran,
atende a ação de inconstitucionalidade movida pela associação de moradores da Vila Harmonia.
Empreendimentos ou
obras aprovados antes da
sentença não sofrem seus
efeitos. Cabe recurso.
A associação de moradores acusa a Prefeitura de Araraquara de, por meio de uma
lei complementar, alterar o
Plano Diretor, permitindo
que incorporadoras e construtoras façam prédios em
proporção 4,5 vezes maior
que a área do terreno.
Até outubro, quando o plano foi alterado, esse limite
era de um por um.
O presidente da associação, Pedro Baptistini, que assinou o pedido de ação direta
de inconstitucionalidade,
disse que tanto o Executivo
quanto a Câmara não realizaram audiências públicas para consultar a população sobre as mudanças, ferindo a
Constituição do Estado.
O desembargador José Bedran acolheu o pedido da
Procuradoria e determinou a
imediata suspensão da eficácia da lei.
Segundo o secretário de
Negócios Jurídicos de Araraquara, Ricardo José dos Santos, como a ação foi movida
pela Procuradoria-Geral, o
recurso terá que ser apresentado pela Procuradoria do
Estado. A prefeitura vai subsidiar o órgão com informações sobre o caso.
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