Ribeirão Preto, Domingo, 23 de Outubro de 2011

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Saúde estuda posto temporário de dengue

Estrutura similar à usada na Feira do Livro pode ser adotada pela prefeitura para desafogar unidades de saúde

Em apenas oito meses, Ribeirão Preto registrou cerca de 18 mil casos de dengue, ou 19% do total do Estado

ANA SOUSA

DE RIBEIRÃO PRETO

A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto estuda a possibilidade de montar estruturas provisórias -similares às adotadas durante a Feira do Livro- para atender pacientes de dengue e desafogar as unidades distritais de saúde.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, os postos temporários seriam instalados ao lado das UBDSs (Unidades Básicas Distritais de Saúde) Central, do Quintino e Castelo Branco, que estão passando por reforma.
O objetivo da ação é dar mais conforto para os pacientes e desafogar as unidades de saúde que, segundo Santa Maria, recebem 80% dos pacientes com dengue.
"A qualidade do atendimento não mudaria em nada. Seria apenas uma maneira de estruturar o atendimento nos locais onde há reforma", disse a diretora.
O secretário da Saúde, Stenio Miranda, afirmou que é preciso analisar a real necessidade da montagem dos postos provisórios.
Ele disse acreditar que a rede de unidades de saúde do município é capaz de absorver a demanda de pacientes.
No início deste ano, a secretaria tentou redirecionar o fluxo de pessoas contaminadas pelo Aedes aegypti das UBDSs para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), mas a superlotação nas unidades de pronto-atendimento se manteve mesmo assim.
"A eficiência [do redirecionamento do fluxo] foi intermediária. Mas não sei se as estruturas são a solução. Não somos como o Rio de Janeiro, temos uma rede capaz de absorver os pacientes", afirmou o secretário.
Até agosto deste ano, a cidade registrou cerca de 18 mil casos de dengue, o que representa 19% do total do Estado.


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