Ribeirão Preto, Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010

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Consumo esgota brinquedos em Ribeirão

A dois dias no Natal, já faltam modelos específicos de bonecas; algumas lojas esperam até 7.000 pessoas hoje

Alguns pais fizeram reserva dos produtos um mês antes; carência mostra boa fase das vendas, diz Sincovarp


LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO

Os pais atrasados, que deixaram as compras para os dois dias que antecedem o Natal, podem não encontrar o presente que os filhos pediram ao Papai Noel.
Segundo lojas de brinquedos consultadas pela Folha, há produtos esgotados há uma semana. Hoje, as lojas esperam um público de até 7.000 pessoas.
Segundo o gerente da PBKids do Shopping Santa Úrsula, José Carlos Oliveira, as vendas neste Natal foram cerca de 30% superiores às do mesmo período de 2009. Mesmo às vésperas da data, a procura ainda é intensa.
"Amanhã [hoje] esperamos que até 7.000 pessoas passem pela loja. O movimento tem sido muito bom e quem deixou para última hora já não encontra alguns produtos", disse.
Entre os itens em falta, estão a boneca Barbie H2O, o jogo Super Banco Imobiliário e a caverna do Batman. No ano passado, segundo Oliveira, as prateleiras demoraram mais para ficarem vazias neste ano.
Entre as opções ainda no estoque estão outros modelos de Barbie, carrinhos de controle remoto e jogos.
Na loja de presentes Abduch, no Jardim Paulista, os pais precavidos fizeram reserva até um mês antes.
"A gente já avisa os clientes que, se deixar para última hora, não consegue", disse o proprietário da loja Carlos Vitor Abduch.
Foi o que fez o gerente de negócios Marcos Castaldelli Curi, 42, que se programou para levar para a filha a boneca Little Mommy Banheirinho, uma das mais procuradas neste Natal. "Não quis correr o risco. Já fiz o pedido e nesta semana só vim buscar", disse.
Na Toca do Brinquedo, na Vila Virgínia, as compras também foram antecipadas.
"Ainda dá para encontrar bastante coisa, mas se a criança quiser um brinquedo específico, os pais terão de persuadi-la a escolher outro", disse a proprietária Rita Pinheiro.
Para o economista do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto), Marcelo Bosi Rodrigues, a falta reflete uma boa fase nas vendas. "A procura por bens de maior valor cresceu e, por isso, algumas linhas se esgotaram."


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