DA FOLHA RIBEIRÃO

O núcleo colonial Antonio Prado foi oferecido a imigrantes europeus pelo governo de São Paulo a partir de 1887, como parte da política do Império de "embranquecer" o país, às vésperas de libertar os escravos.
As terras, que começavam na zona norte de Ribeirão e se estendiam até os Campos Elíseos e o Jardim Novo Mundo, delimitado entre as avenidas João Bim e Treze de Maio, haviam sido confiscadas pelo Estado.
Segundo a pesquisadora Adriana Capretz Manhas, a ocupação do núcleo Antonio Prado em Ribeirão foi o primeiro processo de expansão urbana da cidade, que naquele período se restringia à parte do quadrilátero central.
Ocuparam o núcleo imigrantes europeus, 90% deles italianos, embora houvesse portugueses, espanhóis, alemães e austríacos, segundo documentos disponibilizados no site do Arquivo Público do Estado. Ao contrário do centro, onde morava a elite, a região do núcleo foi povoada por imigrantes com menos recursos.


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