O desenvolvimento de novas variedades, que aumentaram a produtividade e ainda permitiram a mecanização integral da colheita do amendoim, também garantiram a redução de custos e ampliaram os ganhos.
"Hoje, 100% da minha produção é mecanizada", disse o agricultor Antoninho Penariol, 66. Cooperado da Coplana, Penariol tem mil hectares em que mantêm a dobradinha cana-amendoim como rotação. São cerca de 700 hectares para cana e 300 para o plantio de amendoim.
O produtor diz que, para áreas menores, o amendoim acaba sendo mais rentável do que a soja na rotação de cultura com a cana. A soja exige espaços maiores para que a produção compense para o produtor. "Teria que plantar muito mais soja para obter o mesmo resultado que tenho com o amendoim."
A tecnologia no campo, além de facilitar a mecanização e agilizar o processo de colheita, também resultou em ganhos de produtividade, de acordo com Dejair Minotti, da Coplana.
A média de produtividade nacional, que na década de 1990 era de 1.500 kg a 1.800 kg por hectare, passou a ser de 2.500 kg a 3.000 kg por hectare atualmente.
No caso dos filiados à Coplana, segundo Minotti, a média é ainda mais alta, na faixa dos 3.000 kg a 3.500 kg/hectare. "Tudo isso graças ao investimento em novas variedades e em tecnologia de produção."


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