DA FOLHA RIBEIRÃO

A Lei Seca, em vigor desde 21 de junho, que pune o motorista flagrado bêbado com a perda da carteira, não pode ser usada como principal justificativa para a alta das notificações de motoristas infratores, segundo especialistas. "A Lei Seca não conseguiu influenciar nesse patamar de 70% de alta", disse Ailton Brasiliente, presidente da ONG ANTP (Associação Nacional de Transporte Público).
Segundo o professor da USP de São Carlos Coca Ferraz, a Lei Seca teve mais impacto na capital, onde a fiscalização foi intensa e os acidentes diminuíram, do que no interior.
Para o delegado da Ciretran , Adilson Massei, a lei impactou nos dois primeiros meses, apoiada pela exposição na mídia. "Mas até hoje os órgãos de trânsito não têm os equipamentos todos para fiscalizar."
Segundo o comandante da PM Rodoviária, tenente Luiz Eduardo Junqueira, a Lei Seca não fez com que aumentasse as multas nas estradas. "Continuamos a atuar igual."


Texto Anterior: Notificações
Próximo Texto: Frota chega a 315 mil e aumenta total de notificações
Índice