Ribeirão Preto, Domingo, 25 de Abril de 2010

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Ausência de certificação não veta a comercialização do café

DO ENVIADO A RIBEIRÃO CORRENTE

A falta de certificação por entidades autorizadas não impede que um cafeicultor comercialize sua safra interna ou externamente. O produto certificado, diz Natan Hersckowicz, diretor da Abic, é uma garantia de que o produtor cumpriu com exigências ambientais, sociais e trabalhistas, mas não é um condicionante para a venda.
Em sua opinião, muitas regiões nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia têm aumentado em quantidade e qualidade a produção de seus cafés especiais, mas é a Alta Mogiana a mais lembrada e conceituada fora do Brasil.
"A Mogiana é extremamente importante, pois tem um café excelente. Seus produtores dominam as técnicas de produção. São cafés disputados pelo mercado externo e, talvez, seja a região mais conhecida lá fora."
De acordo com Milton Pucci, presidente da Alta Mogiana Specialty Coffees, criada em 2005 em Pedregulho, 25 propriedades em 15 municípios já colocam seus cafés especiais no mercado externo, com 90% delas certificadas. Juntas, respondem por até 200 mil sacas, vendidas por cerca de R$ 280. Segundo a Abic, o Brasil produziu 45 milhões de sacas em 2009 -cerca de 1,1 milhão eram de café especial.


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