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Pessimismo marca feira de máquinas em Sertãozinho
Expositores são menos otimistas que organização e acham que vendas serão menores nesta terceira edição do evento
Feira de Fornecedores Industriais do Interior de São Paulo vai até amanhã; no ano passado, foram vendidos R$ 50 milhões
DA FOLHA RIBEIRÃO
A crise que atingiu em cheio a
indústria de bens de capital,
que fornece máquinas e equipamentos para outras indústrias, assombra os expositores
da terceira edição da ForInd
(Feira de Fornecedores Industriais do Interior de São Paulo),
que começou ontem em Sertãozinho e acaba amanhã.
De acordo com Fernando
Barbosa, diretor da Multiplus,
empresa que organiza a feira, o
objetivo era fazer um evento
maior, mas, por causa da crise,
a perspectiva é repetir o desempenho de 2009 -com vendas em torno de R$ 50 milhões.
Já os expositores ouvidos pela Folha são mais pessimistas.
Para eles, a tendência é que o
número de negócios caia em relação a 2008. Ainda assim, segundo eles, a feira é uma oportunidade de fazer novos contatos e superar o cenário adverso.
"A perspectiva ainda é pessimista, poucas indústrias estão
investindo", afirmou Alexandre Corassini Silva, promotor
técnico da Celmar, uma das 180
expositoras. Segundo ele, no
ano passado todos os equipamentos expostos foram vendidos ainda durante o evento.
Nesta edição, o objetivo é fazer
novos contatos e conquistar
clientes.
Hoje, a ForInd promove uma
rodada de negócios que envolve
50 grandes compradores industriais e os expositores da
feira. No encontro, são feitas
reuniões de 20 minutos entre
as duas partes.
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