Ribeirão Preto, Quinta-feira, 25 de Junho de 2009

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Pessimismo marca feira de máquinas em Sertãozinho

Expositores são menos otimistas que organização e acham que vendas serão menores nesta terceira edição do evento

Feira de Fornecedores Industriais do Interior de São Paulo vai até amanhã; no ano passado, foram vendidos R$ 50 milhões


DA FOLHA RIBEIRÃO

A crise que atingiu em cheio a indústria de bens de capital, que fornece máquinas e equipamentos para outras indústrias, assombra os expositores da terceira edição da ForInd (Feira de Fornecedores Industriais do Interior de São Paulo), que começou ontem em Sertãozinho e acaba amanhã.
De acordo com Fernando Barbosa, diretor da Multiplus, empresa que organiza a feira, o objetivo era fazer um evento maior, mas, por causa da crise, a perspectiva é repetir o desempenho de 2009 -com vendas em torno de R$ 50 milhões.
Já os expositores ouvidos pela Folha são mais pessimistas. Para eles, a tendência é que o número de negócios caia em relação a 2008. Ainda assim, segundo eles, a feira é uma oportunidade de fazer novos contatos e superar o cenário adverso.
"A perspectiva ainda é pessimista, poucas indústrias estão investindo", afirmou Alexandre Corassini Silva, promotor técnico da Celmar, uma das 180 expositoras. Segundo ele, no ano passado todos os equipamentos expostos foram vendidos ainda durante o evento. Nesta edição, o objetivo é fazer novos contatos e conquistar clientes.
Hoje, a ForInd promove uma rodada de negócios que envolve 50 grandes compradores industriais e os expositores da feira. No encontro, são feitas reuniões de 20 minutos entre as duas partes.


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