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Ainda indefinido, caso Bonilha completa 2 anos
DA FOLHA RIBEIRÃO
Há exatamente dois anos,
em 26 de janeiro de 2008,
outro jovem foi morto por tiro disparado por um segurança, em Ribeirão Preto. O
estudante Rodrigo Bonilha,
18, foi baleado quando voltava de uma festa com amigos.
Ao ser atingido, Rodrigo
estava em frente ao bufê Renato Aguiar, onde Aurelito
Borges Santiago, autor do
disparo, era segurança -ele
aguarda em liberdade.
O pai de Rodrigo, o empresário Fernando Ferreira Bonilha, 51, disse ontem que o
processo caminha para a fase
de pronúncia, quando o juiz
decidirá se Santiago irá, ou
não, a júri popular. O empresário disse que soube da
morte do adolescente Edimar no sábado, pela TV.
"A gente vê que se passaram dois anos e nada de prático foi feito", afirmou Bonilha, em relação à atuação ilegal de seguranças armados.
Ele disse que acredita que
haverá justiça no caso da
morte do filho.
O advogado de Santiago,
José Ricardo Guimarães Filho, disse que seu cliente não
atirou na direção de Rodrigo.
Já o advogado do bufê Renato Aguiar, Marcelo Luciano
Ulian, afirmou que a empresa não pode ser responsabilizada, pois, disse, o funcionário agiu na rua.
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