da Folha Ribeirão

A dona-de-casa Helena Ariane, madrasta de J.S.P., 14, que estava dentro do ônibus na hora do assalto, disse que os assaltantes forçaram a garota a tirar a roupa para que eles verificassem se ela estava escondendo dinheiro.
"Antes de ela tirar a roupa, colocaram a mão dentro da calcinha dela e de outras mulheres", disse Ariane.
Segundo ela, os assaltantes só levaram R$ 10 de J.S.P., dinheiro que seria usado para comprar um lanche durante a viagem até Goiânia (GO), onde a garota vive.
"Ela veio passar uns dias em Ribeirão, onde seu pai mora, e está traumatizada com tudo o que aconteceu, não querendo viajar mais de ônibus", disse.
Ariane afirmou que a empresa de ônibus deveria dar mais segurança aos passageiros e colocar um detector de metais na porta para evitar assaltos.
"O motorista não tem condições de olhar para todos os passageiros e ver quem é suspeito antes de entrar no ônibus."
A empresa Nacional Expresso, de Uberlândia (MG), informou, por meio de sua diretoria de marketing, que possui um programa de treinamento de motoristas para evitar assaltos.
Ela mantém um setor de segurança que investiga assaltos a ônibus interestaduais paralelamente à polícia.



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