Medida entrou em vigor no início deste mês, após fim de licença da Cetesb para operar o aterro local

DA FOLHA RIBEIRÃO

Todo o lixo produzido em Ribeirão Preto, cerca de 500 toneladas diárias, é "exportado" diariamente para o aterro privado de Guatapará. A cidade, que tinha nota 6,2 no levantamento da Cetesb em 2007, passou para 9,4 (quadro abaixo).
A "exportação" começou no último dia 1º e faz parte de um acordo do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) com a Leão Ambiental, empresa responsável pelo serviço e que administra o aterro de Guatapará, que recebe o lixo de outras 14 cidades.
A "novela do lixo" de Ribeirão se arrasta desde fevereiro de 2008, quando a Cetesb deu prazo de seis meses para a prefeitura parar de depositar lixo no aterro da rodovia Mário Donegá, que estava esgotado.
O prazo venceu em 20 de agosto mas, mesmo sem licença, a prefeitura continuou a levar lixo para a rodovia. Depois, de forma emergencial, passou a enviá-lo para Guatapará.
O Ministério Público começou a investigar o caso em 2 de setembro, três dias antes de a Cetesb prorrogar por dois meses o uso do aterro de Ribeirão.
No mês seguinte, o Daerp pediu autorização para depositar lixo no local por dois anos, mas a Cetesb só deu autorização até o final do mês passado.


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