Ribeirão Preto, Domingo, 26 de Setembro de 2010

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Serra e a missa

Em sua passagem por Araraquara, na sexta, o candidato tucano à Presidência, José Serra, interrompeu uma missa que ocorria na igreja de Nossa Senhora Aparecida, no bairro Vila Xavier, causando polêmica. Serra foi ao local em busca de uma bênção, a convite do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). Quando chegou, no entanto, a missa havia começado. "Isso não está certo. Parar a missa assim para privilegiar político", disse o representante comercial Paulo Sérgio Maciel. "Foi uma invasão de privacidade", gritou ele, quando Serra saía pelos fundos. A dona de casa Maria Luiza Leal discordou. "A casa de Deus é aberta para todos."



Régua. Em comício em Araraquara, Serra brincou sobre a tradicional rivalidade que existe entre a cidade e a vizinha São Carlos. Ele disse que, no exílio, nos EUA, para dividir uma Coca-cola entre os filhos, usava uma régua para provar que a divisão era igual.

Rivais. Serra afirmou que, quando se trata de São Carlos e Araraquara, a situação tem que ser parecida. "No governo, a gente tem que pegar uma régua para dizer que ninguém está sendo privilegiado."

Ruth. Serra arrancou aplausos do público ao citar a ex-primeira-dama Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ruth, que morreu em 2008, era de Araraquara.

Gay. ONGs ligadas aos direitos dos homossexuais de Ribeirão e de mais nove cidades promovem em 23 de outubro o 1º Fórum Regional da Diversidade Sexual.

Comércio. O comércio de Barretos voltou a funcionar sem limite de horário aos sábados graças a uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça. A liminar suspendeu a validade da lei que estabelece 14h como limite para o fechamento das lojas e barrou a abertura aos domingos e feriados.

Liminar. A lei foi alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade movida pelo Sindicato do Comércio Varejista. A liminar foi embasada em dois argumentos: o de igualdade jurídica e o de livre concorrência.

Sem acordo. A Câmara tem 30 dias para recorrer da decisão. Paulo Correa (PR), presidente do Legislativo, disse que a lei foi criada devido à falta de acordo entre o sindicato patronal e o dos funcionários do comércio.

Igualdade. Os patrões querem manter as lojas abertas porque os supermercados funcionam até tarde.

Com LEANDRO MARTINS



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