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Emprego faz Araraquara subir e São Caetano cair
Município do interior chega ao topo do IFDM
HÉLIA ARAUJO
ENVIADA ESPECIAL A ARARAQUARA
ALADIM LOPES GONÇALVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cidade com o maior IFDM
(Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) do país em
2007, Araraquara avançou
três posições em relação a
2006 -era a quarta- movida
pela expansão do emprego.
Maior empregadora local,
a Lupo, fabricante de meias,
recrutou 610 em 2007, como
Juliana Cristina Corvello, 21,
contratada em maio como
ajudante de produção.
"Foi meu primeiro emprego. Posso dizer que aquele
ano mudou completamente
a minha vida. Passei de estudante para profissional. Um
ano depois, fui promovida."
Já Rosa Aparecida Cassatte, 36, foi admitida em março
daquele ano, seis meses depois de ficar desempregada.
"Tenho três filhos pequenos
e os crio sozinha. Não sei o
que seria da minha família se
estivesse desempregada."
Segundo o gerente de recursos humanos, Carlos Alberto Gonçalves, no final de
2007, 3.040 trabalhavam na
fábrica em Araraquara -hoje, são 4.410 funcionários.
EXPANSÃO DAS VAGAS
Dados do Ministério do
Trabalho apontam expansão
de 59% em dez anos no mercado formal de emprego, que
passou de 41.361 postos de
trabalho, em 2000, para
66.035 no ano passado.
"Os números mostram um
avanço importante e também
uma responsabilidade muito
grande para o governo, que
precisa continuar promovendo esse progresso", afirmou
o prefeito de Araraquara,
Marcelo Barbieri (PMDB).
SÃO CAETANO
Na 13ª posição em 2007,
São Caetano do Sul perdeu o
primeiro lugar obtido no ano
anterior justamente em razão
da piora no emprego e renda
-esse indicador específico
teve um recuo de 14,1%.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho, Celso
Amâncio, nos últimos dois
anos, a situação é outra.
Ele destaca investimentos
de empresas como General
Motors, que abriu vagas para
2.000 trabalhadores, e Casas
Bahia -outros 3.000. "Na
próxima pesquisa estaremos
de volta ao topo", acredita.
Otimismo difícil de explicar a Fábio Bernardes Vianna, 38, que trabalhava como
porteiro e zelador de prédio.
Há três meses, procura trabalho, sem sucesso, mesmo
tendo ensino médio completo, curso de portaria e carta
de recomendação. "Pago
aluguel. Ainda bem que a minha mulher ajuda", afirma.
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