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TCE barra pela 2ª vez a licitação do lixo em Franca
Concorrência foi suspensa porque órgão entendeu que a prefeitura não pode exigir equipamentos específicos
Prefeitura recorreu e aguarda resposta; edital prevê o pagamento de R$ 1,24 mi por mês para a empresa vencedora
DE RIBEIRÃO PRETO
O TCE (Tribunal de Contas
do Estado) determinou novamente a suspensão da concorrência pública para fazer
a coleta do lixo em Franca. É
a segunda vez que a licitação
é interrompida pelo órgão.
Dessa vez, o Tribunal entendeu que a prefeitura não
poderia exigir que os interessados na concorrência fossem proprietários de equipamentos específicos para efetuar os trabalhos.
Segundo o secretário de Finanças de Franca, Sebastião
Manoel Ananias, a determinação foi "equivocada".
"Em lugar nenhum está
escrito que a empresa tem de
ser dona dos equipamentos.
Pedimos comprovação de
instrumentos disponíveis para cumprir o contrato."
"Contratar uma firma para
fazer a coleta do lixo de uma
cidade com 340 mil habitantes sem esse tipo de garantia
é uma loucura", afirmou. A
suspensão ocorreu na última
quinta-feira.
O secretário disse que a
prefeitura enviou sua argumentação e aguarda a posição do TCE. Segundo ele, não
há prazo para resposta.
O edital do lixo prevê pagamento de R$ 1,24 milhão
por mês à empresa vencedora. O contrato pode ser renovado por cinco anos e a despesa total estimada no período é de R$ 74,4 milhões.
O valor mensal é 19,46%
maior que o custo médio pago atualmente -R$ 1,038 milhão. Com um contrato emergencial, a Colifran continua
responsável pela coleta do lixo de Franca enquanto a administração de Sidnei Franco
da Rocha (PSDB) não finaliza
a nova contratação.
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