Ribeirão Preto, Sábado, 27 de Novembro de 2010

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PAINEL REGIONAL

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Ministro? Quero não!

Além do deputado federal e ex-prefeito de Ribeirão Antonio Palocci Filho (PT), confirmado como ministro da Casa Civil na gestão Dilma Rousseff, outros dois políticos da região estão cotados para o ministério da presidente eleita: Newton Lima (PT), de São Carlos, e Wagner Rossi (PMDB), de Ribeirão. O petista, cotado para Educação ou Ciência e Tecnologia, afirma que não tem intenção de compor o primeiro escalão. "Tenho uma grande vontade de ser parlamentar. É algo que falta no meu currículo de homem público", afirmou o ex-reitor Newton, que foi eleito deputado federal neste ano, após oito anos de prefeitura.



Sem convite. Newton afirma que não recebeu nenhum convite. "Falam meu nome porque participei do plano de governo, mas não há nada de concreto." Ele diz defender a permanência de Fernando Haddad no Ministério da Educação.

Nossa pasta. Sobre o Ministério da Ciência e Tecnologia, o deputado eleito disse que o PT quer o comando da pasta, hoje com o PSB.

Competência. "Mas também não coloquei meu nome. Defendemos que o PT tem quadros competentes para o cargo." O preferido dele é o ex-candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante.

Será que fica? O deputado estadual Baleia Rossi (PMDB) diz que seu pai, Wagner Rossi, espera com tranquilidade resposta de Dilma à recomendação do vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), de manter Rossi na Agricultura.

Asfalto. A CPI do Asfalto da Câmara de Ribeirão pediu à presidência da Mesa Diretora a contratação de um laboratório para analisar a qualidade dos serviços de recapeamento que são feitos na cidade. A Comissão Parlamentar de Inquérito investiga possíveis irregularidades na massa asfáltica.

Sem chance. "Um serviço que era para durar anos está se desfazendo em dias", afirmou o vereador Walter Gomes (PR), presidente da CPI. Cícero Gomes da Silva (PMDB), presidente da Casa, disse que neste ano não terá dinheiro para a contratação do laboratório.

Só em 2011. Sem a liberação de verba para a CPI neste ano, a decisão só será tomada quando o Legislativo estiver sob comando do novo presidente, provavelmente o tucano Nicanor Lopes. Se os gastos com o laboratório passar dos R$ 8.000, a contratação terá de ser decidida em plenário.


Com ARARIPE CASTILHO


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