Licitação vai definir para onde o lixo será levado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A Câmara de Bebedouro aprovou anteontem, em sessão extraordinária, o projeto de lei que destina R$ 281 mil para a operação de transbordo, transporte e destinação final do lixo doméstico da cidade.
A decisão foi tomada após determinação da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que proibiu o uso do aterro de Bebedouro.
O valor citado no projeto aprovado pela Câmara será usado em novembro e dezembro. Ainda nesta semana deve ser definido qual empresa será responsável pelo transporte do lixo e para onde os resíduos domésticos serão levados. Para o próximo ano, uma nova licitação terá que ser feita.
Segundo o prefeito de Bebedouro, João Batista Bianchini (PV), o transporte do lixo para outra cidade deve começar no dia 1º de novembro. Até lá, os resíduos continuarão sendo levados ao aterro considerado inadequado. "Não há outra escolha, temos que pagar e levar o lixo para outro lugar", disse.
Segundo Bianchini, a intenção é criar um novo aterro na cidade, mas ainda não há local determinado e nem prazo para que isso seja feito.
O gerente regional da Cetesb, Davi Faleiros, disse que três problemas inviabilizam o uso do aterro atual: há contaminação comprovada de água e solo, o aterro está funcionando acima da capacidade e fica próximo a um aeroporto, o que não é permitido. O prazo para o fim da atividade do aterro é o dia 3 de novembro.


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