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Araraquara quer guardas civis como examinadores de provas de trânsito
ROBERTO MADUREIRA
DA FOLHA RIBEIRÃO
As auto-escolas de Araraquara protocolaram um ofício na
prefeitura em que pedem a
atuação de dois guardas civis
municipais e de um funcionário da prefeitura como examinadores de trânsito durante o
período em que a Polícia Civil
permanecer em greve. O movimento completa hoje 44 dias.
Os três servidores municipais fizeram curso específico
em 2006, pago pela Associação
dos Despachantes e Auto-Escolas da cidade. Segundo a associação, cerca de 1.500 cadastros de alunos aguardam pelo
exame em Araraquara.
"O número apenas cresce.
Essa seria uma saída para que
fossem feitas pelo menos 70
provas por semana. Ainda assim, demoraria para sanar todo
o problema", disse o presidente
da associação, Elcio Borghi.
A prefeitura ainda não respondeu ao ofício. O comandante da Guarda Municipal, Nicolau Lambort, informou que só
autorizará o início dos exames
caso o pedido seja considerado
viável pela Secretaria de Governo. A decisão deve sair hoje.
Normalmente, seis examinadores, entre agentes e investigadores da Polícia Civil, atuam
nas provas práticas na cidade,
que tem média de 300 candidatos por semana.
Segundo auto-escolas, uma
prova foi marcada para a semana passada, mas os examinadores "improvisados" não compareceram. "Vamos ver esta semana, já que prometeram mais
um dia de provas na sexta-feira", disse Rodrigo Peres, dono
de auto-escola.
Em Franca e em São Carlos,
um acordo entre Ciretrans e
auto-escolas fez com que o processo de emissão de CNHs caminhe, ainda que lentamente.
Em Franca, os exames, que
eram feitos quinzenalmente,
passaram a acontecer uma vez
por mês. Em São Carlos, a Ciretran funciona parcialmente,
mas um dos serviços mantidos
foi o de emissão de CNHs. Em
Ribeirão, há uma semana, a Ciretran adotou o sistema de senhas para os serviços de pré-cadastro e exame teórico -os
práticos continuam parados.
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