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Pesquisa aponta para reflexos na vida adulta
DE RIBEIRÃO PRETO
As consequências do bullying não se restringem à vida
escolar. Além da mudança
no comportamento e da baixa autoestima que costuma
afetar crianças e adolescentes vítimas dessa prática, os
reflexos podem aparecer na
vida adulta.
É justamente o que uma
nova pesquisa em andamento no Laprev pretende avaliar: as consequências do
bullying a longo prazo.
"É um campo muito pouco
estudado porque, até então,
tudo foi voltado para a questão na infância e na adolescência. O adulto é um outro
enfoque sobre o tema", disse
a professora Lúcia Cavalcanti
de Albuquerque.
A ideia da pesquisa surgiu
após um homem ter procurado atendimento na UFSCar.
Ele relatou que, na infância,
tinha sido alvo de violência
psicológica na escola.
O novo estudo pretende
analisar os efeitos tardios do
bullying, fazendo uma retrospectiva da vida escolar.
Como os levantamentos
são recentes -no Brasil, os
primeiros trabalhos na área
são da década de 80-, pessoas que eram crianças ou
adolescentes nessa época
podem, hoje, ser adultos que
sentem ainda os desdobramentos do que sofreram.
Entre os sintomas da fase
adulta, a pesquisadora aponta a baixa autoestima e também a insegurança.
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