Ribeirão Preto, Domingo, 30 de Maio de 2010

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Resolução da Cetesb alivia regra para destino dado ao couro

DE RIBEIRÃO PRETO

Resolução da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) divulgada no último dia 11 alivia as regras para a destinação de resíduos de couro.
Segundo o presidente da Amcoa (Associação dos Manufatores de Couros e Afins do Distrito Industrial de Franca), César Barros, a nova resolução permite que restos de couro que contenham menos de um miligrama de cromo hexavalente -o tipo mais nocivo- por quilo em sua composição sejam considerados não perigosos.
Antes, esses restos somente poderiam ser depositados em aterros especiais. A partir da resolução, podem ser destinados a aterros classe 2, que recebem lixo comum.
Barros também é presidente da Câmara Ambiental da Indústria de Couros, Peles, Assemelhados e Calçados, da Cetesb.
Segundo ele, na quantidade definida pela resolução do órgão ambiental o cromo não é nocivo à saúde e não prejudica o ambiente.
Os critérios adotados são os mesmos utilizados, por exemplo, pela legislação dos Estados Unidos que trata do mesmo assunto, diz Barros.
Para o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão do Couto, a nova resolução não trará grande impacto à indústria coureiro-calçadista de Franca, já que os resíduos gerados na cidade devem continuar sendo depositados na aterro construído pelo sindicato em parceria com a Amcoa e a prefeitura.


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