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Resolução da Cetesb alivia regra para destino dado ao couro
DE RIBEIRÃO PRETO
Resolução da Cetesb
(Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) divulgada no último dia 11 alivia
as regras para a destinação
de resíduos de couro.
Segundo o presidente da
Amcoa (Associação dos Manufatores de Couros e Afins
do Distrito Industrial de
Franca), César Barros, a nova
resolução permite que restos
de couro que contenham menos de um miligrama de cromo hexavalente -o tipo mais
nocivo- por quilo em sua
composição sejam considerados não perigosos.
Antes, esses restos somente poderiam ser depositados
em aterros especiais. A partir
da resolução, podem ser destinados a aterros classe 2,
que recebem lixo comum.
Barros também é presidente da Câmara Ambiental da
Indústria de Couros, Peles,
Assemelhados e Calçados,
da Cetesb.
Segundo ele, na quantidade definida pela resolução do
órgão ambiental o cromo não
é nocivo à saúde e não prejudica o ambiente.
Os critérios adotados são
os mesmos utilizados, por
exemplo, pela legislação dos
Estados Unidos que trata do
mesmo assunto, diz Barros.
Para o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão
do Couto, a nova resolução
não trará grande impacto à
indústria coureiro-calçadista
de Franca, já que os resíduos
gerados na cidade devem
continuar sendo depositados
na aterro construído pelo sindicato em parceria com a
Amcoa e a prefeitura.
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