Ribeirão Preto, Domingo, 30 de Maio de 2010

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Vocação calçadista gera rede de artesãos

DE RIBEIRÃO PRETO

Nem só de novas tecnologias criadas em laboratórios universitários se alimenta a reciclagem das toneladas de couro produzidas diariamente pelas indústrias da região.
No caso de Franca, a vocação para a indústria de sapatos influenciou na formação de artesãos. Desde 2006, grupos e pessoas que utilizam sobras da indústria calçadista formam a Rede de Couro e Arte do Lixo ao Luxo.
De acordo com Rejane do Couto Rosa Spessoto, uma das coordenadoras do projeto, atualmente 25 produtores de artesanato de couro estão ligados à rede, que recebe apoio do fundo de solidariedade da prefeitura.
Carteiras, bolsas, bijuterias, acessórios para roupas e calçados e pufes estão entre os itens comercializados pelos artesãos da cidade.
A produção, segundo Spessoto, é majoritariamente manual e feita em casa.
"Ninguém tem uma máquina matriz. Quando precisa fazer um trabalho mais sofisticado, pede para fazer na fábrica de alguém."
Para o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão do Couto, a destinação dos restos de couro pode ser simples e, ao mesmo tempo, lucrativa para a indústria.
"Há uma empresa em Franca, por exemplo, que tem guardado essas sobras para confecção de detalhes ou adereços para seus produtos, uma ideia inteligente em favor da ecologia", afirmou o presidente da entidade.


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