DE RIBEIRÃO PRETO

A tendência de expansão imobiliária registrada na zona sul de Ribeirão Preto vai se repetir em outras regiões da cidade. É a avaliação feita pelo diretor regional do SindusCon, José Batista Ferreira. "Esse movimento vai seguir com muita intensidade para a zona leste."
O avanço rumo à região leste será ordenado pela proposta de zoneamento que prevê novos limites entre as zonas rural e urbana do município naquela região.
O documento, que deve ser apresentado oficialmente dia 9, na prefeitura, tem como objetivo preservar a região de recarga do aquífero Guarani, um dos maiores de água doce do mundo.
O zoneamento, que já foi denominado como um "tratado de paz" pela Promotoria do Meio Ambiente, ainda terá de passar pela Câmara para começar a valer.
Mesmo com as áreas protegidas, o novo zoneamento para a região leste de Ribeirão prevê até 7,2 milhões de m2 em vazios urbanos que poderão ser ocupados por novos empreendimentos.
Ferreira disse ainda que o número de novos bairros aprovados em Ribeirão no ano passado é expressivo e comprova que o setor da construção resistiu bem à crise que atingiu a economia.
"O reflexo mais importante da crise foi no parque industrial. A construção civil é um setor que se mostrou consolidado, com tendência contínua de crescimento."


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