COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

As apreensões de caça-níqueis só cresceram nos últimos anos em Ribeirão Preto. O número de máquinas apreendidas saltou de 863 em 2007 para 1.022, em 2008, e 1.224, no ano passado. A contravenção é mais comum no centro, segundo o titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão, José Gonçalves Neto.
Segundo o delegado, o aumento de apreensões se deve à indefinição que existia entre 2007 e 2008 sobre a legalidade dos caça-níqueis. "Existiam bingos funcionando com liminares."
A partir de 2009, porém, as decisões judiciais começaram a dar mais força às ações policiais. "Então tivemos mais clareza e mais apreensões foram feitas."
Para Neto, em 2010 o número de apreensões será menor. Ele disse que os donos dos equipamentos estão sendo fichados não apenas como contraventores.
"As peças que compõem os caça-níqueis não podem ser importadas, chegam de forma clandestina ao país. Os responsáveis são enquadrados por contrabando", afirmou o delegado.
Sem brechas jurídicas, os donos de máquinas têm recorrido a diferentes artifícios. Segundo a Polícia Civil, bingos são camuflados até dentro de falsos banheiros.

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