DE RIBEIRÃO PRETO

A regulação do mercado do álcool com objetivo de garantir a estabilidade dos preços aos consumidores foi defendida pelos candidatos a presidente Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Ambos apresentaram à Folha as medidas que favoreceriam os preços do combustível, além do fortalecimento do setor por meio de incentivos e de ações de infraestrutura.
Dilma disse que vai estabelecer um programa de financiamento à estocagem do álcool em bases permanentes para garantir o abastecimento na entressafra (normalmente de dezembro a março) e, consequentemente, a estabilidade dos preços ao consumidor.
Serra, por sua vez, afirmou que a iniciativa mais urgente é transformar o etanol em commodity e organizar um mercado futuro de forma a fornecer maior previsibilidade ao mercado.
A candidata petista afirmou que dará as condições necessárias ao setor para garantir o crescimento de 10% da produção e utilização do etanol previsto na próxima década no Brasil.
Dilma disse ainda que vai concluir as obras do álcoolduto que ligará novas regiões produtivas brasileiras, incluindo a região de Ribeirão Preto, aos principais mercados consumidores e aos principais portos da região Sudeste do país, para a exportação do produto.
Já o candidato tucano disse que seu governo vai incentivar a expansão do plantio de cana-de-açúcar, porém a partir de um zoneamento ecológico econômico, que defina as áreas de plantio e de restrições.
No Brasil, biomas como a Amazônia, o Pantanal e a Bacia do Alto Paraguai já são protegidos por um zoneamento especial que impede o avanço do cultivo da cana-de-açúcar sobre essas áreas.
O concorrente do Brasil na produção de etanol é os EUA. (VENCESLAU BORLINA FILHO)


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