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Curso tecnológico ainda é visto com preconceito
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de o Ministério da
Educação não ter dados comparativos, especialistas em
educação superior costumam
dizer que a empregabilidade
nos cursos tecnológicos é
maior que nos bacharelados.
No entanto, o diploma de
curso tecnológico nem sempre
é bem aceito pelas empresas.
"Ainda há uma resistência, um
preconceito", diz Paulo Barone,
presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho
Nacional de Educação.
Para ele, cabe ao governo federal esclarecer melhor o valor
desses cursos para a população.
"Há empresas estatais que não
têm dado espaço nos seus concursos para tecnólogos."
É o caso da Petrobras. Em
seus editais, a estatal só oferece
vagas para bacharéis. Segundo
a estatal, por ter um "currículo
com disciplinas importantes
para o exercício de atribuições
na indústria do petróleo", o bacharel "atende a todas as necessidades da empresa".
Na área de produção multimídia, porém, onde a profissionalização é muito pequena, Barone afirma que o que é mais
importante, de fato, é a competência, já que "há escassez de
pessoal graduado e bem preparado em todos os campos que
combinam a informática com
outros setores de atividade".
Colaborou Elisangela Bezerra
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