São Paulo, segunda-feira, 03 de maio de 2010

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Curso tecnológico ainda é visto com preconceito

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de o Ministério da Educação não ter dados comparativos, especialistas em educação superior costumam dizer que a empregabilidade nos cursos tecnológicos é maior que nos bacharelados.
No entanto, o diploma de curso tecnológico nem sempre é bem aceito pelas empresas. "Ainda há uma resistência, um preconceito", diz Paulo Barone, presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.
Para ele, cabe ao governo federal esclarecer melhor o valor desses cursos para a população. "Há empresas estatais que não
têm dado espaço nos seus concursos para tecnólogos." É o caso da Petrobras. Em seus editais, a estatal só oferece vagas para bacharéis. Segundo a estatal, por ter um "currículo com disciplinas importantes para o exercício de atribuições na indústria do petróleo", o bacharel "atende a todas as necessidades da empresa".
Na área de produção multimídia, porém, onde a profissionalização é muito pequena, Barone afirma que o que é mais importante, de fato, é a competência, já que "há escassez de pessoal graduado e bem preparado em todos os campos que combinam a informática com outros setores de atividade".

Colaborou Elisangela Bezerra



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