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"Preciso estar sempre em movimento"

Letícia Moreira/Folhapress
O biomédico aposentado Ronaldo Marques, 51, em sua casa em São Caetano do Sul (SP)
O biomédico aposentado Ronaldo Marques, 51, em sua casa em São Caetano do Sul (SP)

DA EDITORA-ASSISTENTE DE “SAÚDE”

O biomédico Ronaldo Marques, 51, recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla em 2003. Ele começou a fazer equoterapia (programa de reabilitação com cavalos) e, hoje, participa de competições de hipismo

" Tinha sintomas desde 1998. Sentia dor de cabeça, visão dupla. Fui a neurologistas, fazia ressonâncias magnéticas e falavam que era estresse, fadiga, labirintite. Tudo menos esclerose. Até que, em 2003, fui a um médico que olhou meu primeiro exame e disse que era esclerose.

Sou biomédico e tinha uma noção do que era essa doença. Mas isso era para os outros. Quando foi a minha vez, chocou bastante.

Comecei logo o tratamento, injeções que eu tomava uma vez por semana. Com o tempo, passou a ser dia sim, dia não. Estou há dois anos sem surto. Mas a gente nunca se acostuma ao remédio. Tem efeitos colaterais, tremores, dor muscular.

Trabalhava em um hospital e tive de me aposentar. Ofereceram tratamentos alternativos e me identifiquei mais com a equoterapia. Tanto que, agora, participo de competições de hipismo clássico, já há dois anos. Faço fisioterapia também. Preciso estar sempre em movimento.

Acho animador ter remédio via oral. É chato tomar as injeções, e acabo deixando de fazer algumas coisas por causa dos efeitos colaterais."

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