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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Rio triplica doações de órgãos em dois anos Número de transplantes ainda é baixo quando comparado ao de outros Estados DIANA BRITODO RIO O Rio de Janeiro triplicou o número de doadores de órgãos em dois anos, mas ainda faz poucos transplantes em comparação com outros Estados. Hoje, há 2.562 pessoas na fila de espera. Em 2010, o Rio tinha em média 4,4 doadores por milhão de habitantes, contra 8,7 da média nacional. Neste ano, o Estado já registrou uma média de 13,9 doadores por milhão, acima da média brasileira, que hoje é de 11. O Estado teve um aumento de 33,45% no número de transplantes em 2011, em comparação ao ano anterior. Porém, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, diz que não há hospitais suficientes para amparar os transplantados. "Nosso maior desafio é onde realizar os transplantes", afirmou Côrtes, na apresentação do balanço do Programa Estadual de Transplante. A previsão é que ainda neste semestre o Instituto Estadual do Coração Aloysio de Castro comece a realizar transplantes. E o governo estadual afirma que espera decisão do Ministério da Saúde sobre a transferência de uma unidade federal, no Estado, para a criação do Hospital Estadual de Transplantes. De acordo com o Ministério da Saúde, houve 738 transplantes ano passado no Rio, contra 553 em 2010. Já São Paulo fez 9.337 transplantes em 2011 e Minas Gerais, 2.120. Deve-se levar em conta a densidade populacional de São Paulo e os transplantes que não são feitos no Rio, como pulmão e rins. Há três anos à espera de um rim, o professor Luiz Carlos Pacheco, 60, diz acreditar que é necessário aumentar equipes médicas preparadas para captar órgãos. "O processo ainda é muito desorganizado. Às vezes, chamam 15 pessoas, mas só uma pode fazer o transplante, por conta da compatibilidade. A equipe de captação de órgãos é muito pequena." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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