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Entrevista

Judoca treina todo dia, mas curte baile funk

DE SÃO PAULO

A rotina do judoca Breno Viola, do Flamengo, é pesada como a de todo atleta. Mas, diferentemente dos colegas, ele tem síndrome de Down.

"O judô o ensinou a se defender. Antes ele chorava quando sofria bullying. Hoje ele reage", conta a mãe, Suely.

Aos 31 anos, ele será um dos colaboradores do site Movimento Down e apresentará a iniciativa hoje no Congresso Nacional. E, em julho, estreará no longa "Colegas", ao lado de atores como Lima Duarte. "Estou estudando mais teatro", diz o lutador.

Folha - Como você se tornou judoca?
Breno Viola - Meu pai era judoca e eu queria seguir o exemplo. Comecei a treinar em casa com meu irmão mais velho. Aos seis anos, comecei a praticar no Flamengo. Em 2002 fui o primeiro faixa-preta das Américas com Down.

O que você vai dizer aos governantes em Brasília?
Vou dizer que eles deveriam se preocupar em incluir as pessoas com Down na sociedade.

Como é sua rotina?
Treino todos os dias, mas no final de semana descanso. Às sextas-feiras, gosto de ir ao baile funk. Mas não vou sempre, pois cuido da minha saúde (SR).

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