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Outro lado

Para associação, elo com empresa até diminuiu

DE WASHINGTON

O presidente da Associação Psiquiátrica Americana, John Oldham, nega que os esforços para reduzir a influência da indústria farmacêutica sobre o manual de diagnóstico DSM tenham redundado em fracasso.

"O artigo de Cosgrove e Krimsky não leva em conta o nível em que os integrantes da força-tarefa e dos grupos de trabalho do DSM-5 minimizaram ou cortaram suas relações com a indústria", declarou Oldham em comunicado divulgado pela associação.

"Em 2012, 72% dos 153 integrantes relataram não ter tido relações com empresas farmacêuticas no ano anterior", afirma ele.

Cosgrove e Krimsky dizem ter consultado versões das fichas dos psiquiatras que estavam disponíveis no site da força-tarefa de atualização do manual médico (www.dsm5.org) em 12 de janeiro.

A Associação Psiquiátrica Americana não informa com que frequência as fichas dos participantes do projeto estão sendo atualizadas.

FALTAM DADOS

Oldham também afirma, porém, que os dados usados no estudo da dupla na revista "PLoS Medicine" não são suficientes para comparar as influências da indústria de medicamentos sobre as duas edições do DSM em questão, a quarta e a quinta. O problema, diz ele, é que as políticas sobre o tema mudaram muito de lá para cá.

"Na época da publicação do DSM-4, em 1994, nem os periódicos científicos, nem os simpósios, nem a força-tarefa exigiam que conflitos de interesse fossem revelados", diz o psiquiatra, sugerindo que os número antigos podem estar subestimados. (RG)

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