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"Tive de mudar de médico para evitar cesárea"

DO RIO
DE SÃO PAULO

A professora universitária Verônica Toste, 30, do Rio, diz que a gestação da primeira filha, nascida em setembro, foi tranquila, com exceção de um aspecto: o aborrecimento com o obstetra, que criava empecilhos para realizar o parto normal.

Nas consultas do pré-natal, o médico tentava dissuadi-la do parto normal dizendo que ela sentiria muita dor. Depois, passou a argumentar que o plano de saúde não remunerava as horas na sala de parto, o que ela descobriu não ser verdade, após consultar a operadora.

Mesmo assim, o médico quis cobrar R$ 2.000 para fazer o parto e disse que ela teria de pagar pelo pediatra da equipe, que não era do convênio. "Ele criou tantos empecilhos que acabei trocando de médico no oitavo mês."

Verônica conta que, conversando com amigas, descobriu que todas foram submetidas a cirurgias cesarianas, muitas convencidas com argumentos médicos.

Foi o que aconteceu com a técnica em enfermagem Patricia Reis França, 33, de São Paulo, mãe de dois filhos nascidos de cesárea.

Quando engravidou pela primeira vez, sua intenção era ter o bebê por parto normal. "Mas, na época, o médico disse: 'Você vai sofrer mais, pode ficar até 12 horas em trabalho de parto'. Como eu tinha medo de ficar esse tempo todo sentindo muita dor, ele conseguiu me convencer", conta.

A chef de cozinha Mariana Costa, 20, de São Paulo, conta que também queria fazer parto normal, mas, quando engravidou pela primeira vez, no ano passado, seu médico recomendou a cesariana quado ela estava com oito meses de gravidez.

"As duas opções têm lados bons e ruins. Eu optei pela cesárea para ficar mais tranquila e me senti mais segura. É bom porque dá para você se preparar, não tem que sair correndo para o hospital."(AG, DM E MARIANA VERSOLATO)

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