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Só minoria consegue sem a operação
DA REPORTAGEM LOCAL
Apenas de 1% a 2% dos
obesos com o mesmo quadro de Sílvia Bonini Regiani conseguiriam o resultado que ela alcançou com
base em exercícios e dieta,
afirma José Carlos Pareja,
especialista em cirurgia da
obesidade e professor da
Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas).
Ele ressalta que os organismos reagem de formas
diferentes devido a fatores
como tendência genética,
presença de doenças e uso
de medicamentos.
"Tenho um paciente parecido com ela perdeu 80
quilos em dois anos e consegue manter a perda.
Mas, de acordo com a literatura médica, é uma minoria que consegue emagrecer sem cirurgia e manter o peso", afirma.
O Brasil é o segundo país
que mais realiza cirurgias
bariátricas no mundo,
atrás dos Estados Unidos.
Nos EUA, foram feitos 170
mil procedimentos no ano
passado. Aqui, estima-se
que sejam feitas de 23 mil
a 25 mil cirurgias por ano.
Segundo Pareja, há, nos
EUA, 8 milhões de pessoas
para as quais a cirurgia seria indicada. No Brasil, seriam 3 milhões. A cirurgia
é recomendada a pessoas
com IMC acima de 40, ou
que tenham um IMC superior a 35 e sofram de hipertensão, diabetes ou
doença pulmonar.
"Quando o doente é superobeso, jovem e está
bem, pode-se fazer a cirurgia imediatamente. Há
uma série de exames que
devem ser feitos no pré-operatório para saber
quais podem ou não ser
operados", diz Pareja.
(AL)
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