São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Atendimento na rede começou em 1997

DE SÃO PAULO

Em 1995, quando a internet ainda começava a chegar às residências no Brasil, foi aberto o NPPI (Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática), da PUC-SP.
A proposta inicial era tentar entender o "fenômeno da internet", segundo a psicóloga Rosa Farah, coordenadora do núcleo.
Mas, quando a homepage do NPPI foi ao ar, as pessoas começaram a mandar e-mails, espontaneamente, pedindo ajuda psicológica.
Em 1997, foram apenas 14 e-mails. Em 2009, esse número chegou a 293.
"Na época, o conselho federal nem estava preocupado com isso. Só se interessaram quando mais especialistas começaram a oferecer terapia on-line."
Farah conta que os membros do núcleo não sabiam como lidar com essa nova demanda. "Simplesmente ignorar não seria correto, mas não havia metodologia e formato apropriados."
Ela e outros psicólogos entraram em contato com o conselho e chegaram a um modelo: dar acolhimento a esses pedidos por e-mail, com orientações, mas sem entrar no âmbito da psicoterapia.
"A proposta não é substituir a psicoterapia, mas suprir uma lacuna dentro das limitações do formato."


Texto Anterior: Não há garantia de sigilo, diz especialista
Próximo Texto: Foco: EUA substituem pirâmide alimentar por ícone de prato
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.