São Paulo, segunda-feira, 04 de julho de 2011 |
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Desconhecimento dificulta o diagnóstico DE SÃO PAULO Os médicos costumam se basear apenas no relato dos pacientes para medir as horas dormidas, o que pode levar à indicação equivocada de remédios para dormir. Para ter o diagnóstico preciso, é necessário fazer uma polissonografia, exame que indica, entre outras coisas, a quantidade de horas realmente dormidas. "Tratamento de insônia que se baseia só no relato do paciente não vai ter fim nunca. Leva a um aumento desnecessário de doses de medicamentos e a muitos prejuízos ao paciente. Infelizmente, acontece nos consultórios não só do Brasil, mas dos Estados Unidos e de outros países", avalia Luciano Ribeiro. Como quem sofre com esse distúrbio pode não ter efetivamente dificuldades para dormir, medicamentos que induzem o sono não são o foco do tratamento. É preciso, principalmente, um trabalho de conscientização -para não dizer convencimento- do paciente para o fato de que ele dorme. "A terapia comportamental cognitiva combina vários aspectos. É trabalhar com as ansiedades do paciente e ensiná-lo a perceber seu sono", conclui Ribeiro. (GM) Texto Anterior: Durmo, mas não sei Próximo Texto: Foco: Sensores de hálito são aposta para diagnosticar doenças Índice | Comunicar Erros |
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