São Paulo, segunda-feira, 04 de julho de 2011 |
Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros
FOCO Sensores de hálito são aposta para diagnosticar doenças
DO "NEW YORK TIMES" Cientistas estão trabalhando para que, no futuro, a preocupação com o mau hálito vá além dos enxaguantes bucais. Eles estão construindo monitores de hálito químicos e eletrônicos cada vez mais sofisticados, capazes de "cheirar" no ar exalado sinais de câncer, tuberculose e outras doenças. "A respiração é uma rica matriz que pode refletir nossa saúde ou nossas doenças", diz Raed Dweik, médico da Clínica Cleveland. "As análises de hálito são o futuro dos testes médicos, complementando muitos dos exames atuais", disse Dweik. Na realidade, a respiração é tão rica em compostos químicos que entende-la completamente é um desafio. O ar exalado tem, além de dióxido de carbono, resíduos voláteis de medicamentos, da poluição e até dos lanches consumidos há pouco tempo. Com os sensores de ar conseguindo cada vez mais dar conta dessas matizes, a difusão desses sistemas como métodos não invasivos de diagnóstico e tratamento de doenças está mais perto. 'SUPERNARIZ' A empresa de biotecnologia Menssana Research, de Nova Jérsei (EUA), está testando um sistema de desktop chamado BreathLink, para a identificação rápida da tuberculose e de outras doenças. O sistema -projetado para funcionar onde quer que haja uma conexão com a internet- é mais de um bilhão de vezes mais sensível do que o usado pelos policiais para detectar álcool no sangue. Para usá-lo, basta respirar no seu longo tubo coletor. As informações e resultados podem ser enviados para qualquer lugar do mundo e até divididas em gráficos. O BreathLink, no entanto, não é a primeira experiência da companhia com os sensores de hálito. Anteriormente, a empresa criou o Heartsbreath, um procedimento que monitora o ar exalado por pacientes submetidos a transplantes de coração em busca de sinais de rejeição ao órgão. Texto Anterior: Desconhecimento dificulta o diagnóstico Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |