São Paulo, domingo, 04 de outubro de 2009

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PLANTÃO MÉDICO

Celular e infecção hospitalar

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Todos possuem telefone celular, todos o usam na maioria das vezes em lugares inconvenientes, como ônibus e elevadores, e ainda falam em voz alta.
Nos automóveis, já é proibido seu uso para os motoristas. Agora, é a vez de falar do celular nos hospitais.
Um estudo sobre a taxa de contaminação de celulares e mãos de equipes médicas das UTIs e em salas de cirurgia mostra que 94,5% dos celulares estão contaminados por vários tipos de micro-organismos. Entre eles, está o Staphylococcus aureus, que é frequentemente relacionado a infecções hospitalares.
O S.aureus foi isolado em 52% dos telefones celulares e, em 37,7% das mãos de alguns dos 200 membros da equipe médica (15 professores, 79 médicos-assistentes, 38 enfermeiros e 68 atendentes), mostrou-se resistente à meticilina (penicilina semissintética que não é comercializada no Brasil).
A médica Fatma Ulger e seus colaboradores da Faculdade de Medicina da Universidade Ondokuz Mayis, na Turquia, relatam os detalhes da pesquisa na revista "Annals of Clinical Microbiology and Antimicrobials", publicada no último mês de setembro.

julio@uol.com.br

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