São Paulo, sábado, 05 de março de 2011

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"É constrangedor cumprimentar as pessoas"

DE SÃO PAULO

A funcionária pública Natsue Fujita Mureta, 30, sofre com mãos e pés molhados de suor desde que se entende por gente. Há seis meses, começou o tratamento com remédios no ambulatório de hiperidrose do HC.
"Quem não tem [o problema] não tem noção. É constrangedor cumprimentar as pessoas e ver que elas ficam incomodadas."
As mãos sempre molhadas também atrapalhavam Natsue na hora de escrever ou em tarefas de trabalho, como mexer com papéis.
Os remédios deram resultado. "É igual pílula anticoncepcional. Funciona, mas tem quem tomar sempre."
Ela sente secura na boca e ficou com a pele bem ressecada. "Com creme hidratante, resolveu."
A dona de casa Rosilene Ribeiro da Cruz,40, não teve a mesma sorte. Tomou o remédio por oito meses e, além de secura na boca e na pele, teve retenção urinária. O suor, no entanto, continuou.
"Não melhorou nada. Agora, não tenho opção. Estou me preparando para marcar a cirurgia."


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