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Perfil
Empresário ouviu que só viveria 3 meses
DA REPORTAGEM LOCAL
Três meses. Foi essa a
sobrevida dada ao empresário Fabiano Castelli, 35,
por um médico, após o
diagnóstico de câncer de
intestino com metástase
no fígado, em 2004.
Castelli procurou outra
opinião, fez quatro cirurgias e quimioterapia e há
dois anos toma um remédio de última geração, o
Avastin (bevacizumabe),
apontado como capaz de
impedir o crescimento de
células cancerígenas, obtido judicialmente.
O empresário não só
continua vivo, trabalhando -nas últimas semanas,
está de férias com a mulher e os filhos-, como se
engajou na luta pelo acesso às drogas excepcionais.
"Eu pude pagar um advogado e conseguir o remédio em 30 dias. Como
ficam as pessoas que desconhecem seus direitos ou
não têm condições de procurar um advogado? Morrem sem ajuda?", diz.
Castelli segue em tratamento com o Avastin e outras drogas, mas atribuiu a
recuperação, principalmente, à sua fé. "Sem ela,
não há droga que faça efeito", diz ele, que frequenta
a igreja protestante.
(CC)
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