São Paulo, sexta-feira, 09 de janeiro de 2009

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Perfil

Empresário ouviu que só viveria 3 meses

DA REPORTAGEM LOCAL

Três meses. Foi essa a sobrevida dada ao empresário Fabiano Castelli, 35, por um médico, após o diagnóstico de câncer de intestino com metástase no fígado, em 2004.
Castelli procurou outra opinião, fez quatro cirurgias e quimioterapia e há dois anos toma um remédio de última geração, o Avastin (bevacizumabe), apontado como capaz de impedir o crescimento de células cancerígenas, obtido judicialmente.
O empresário não só continua vivo, trabalhando -nas últimas semanas, está de férias com a mulher e os filhos-, como se engajou na luta pelo acesso às drogas excepcionais.
"Eu pude pagar um advogado e conseguir o remédio em 30 dias. Como ficam as pessoas que desconhecem seus direitos ou não têm condições de procurar um advogado? Morrem sem ajuda?", diz.
Castelli segue em tratamento com o Avastin e outras drogas, mas atribuiu a recuperação, principalmente, à sua fé. "Sem ela, não há droga que faça efeito", diz ele, que frequenta a igreja protestante. (CC)


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