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Cigarros apagados também contaminam quem não fuma
Pesquisa americana mostra perigos do chamado fumo de terceiro grau
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo após apagado, o cigarro continua sendo prejudicial à saúde de quem não fuma.
Isso porque as toxinas deixadas
pela fumaça no ambiente, que
aderem a uma variedade de superfícies, podem contaminar
outras pessoas com substâncias potencialmente cancerígenas, mostra uma pesquisa realizada pelo Lawrence Berkeley
National Laboratory, nos Estados Unidos, e publicada no
"Proceedings of the National
Academy of Sciences".
O chamado "thirdhand smoke" ou fumo de terceiro grau
-contaminação pelas substâncias maléficas do tabaco depois
de o cigarro ser apagado- atinge mais as crianças.
Segundo os autores, a queima do tabaco libera nicotina na
forma de vapor que fica aderida
em superfícies como pisos, paredes, carpetes e móveis, podendo persistir nesses materiais por semanas e até meses.
Os pesquisadores apontam
para a necessidade de desenvolver políticas públicas para
combater os malefícios desse
tipo de contaminação.
Uma pesquisa anterior, feita
no Massachusetts General
Hospital, nos Estados Unidos, e
publicada em janeiro do ano
passado na revista "Pediatrics",
havia constatado que menos da
metade dos fumantes conhecia
os riscos do fumo de terceiro
grau. Segundo os pesquisadores, as crianças pequenas são
mais suscetíveis a esse tipo de
exposição porque brincam e
engatinham em lugares contaminados e levam as mãos à boca com mais frequência.
Além disso, as partículas ficam nos cabelos e nas roupas,
aumentando o risco especialmente para os bebês.
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