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FOCO
Geriatra japonês dá receita de longevidade de sua terra natal
Zoriah/WPN
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Idosos jogam em praça de Okinawa, província no Japão que reúne o maior número de habitantes com mais de cem anos
DE SÃO PAULO
Okinawa, no país com o
maior número de centenários do planeta, é a "capital
mundial da longevidade".
A província, um conjunto
de ilhas no extremo sul japonês, tem a maior concentração de habitantes que passaram dos cem. Melhor que isso: 80% dos seus velhos têm
vida autônoma, dispensam
cuidados hospitalares.
Genética? Segundo o cardiologista e geriatra Makoto
Suzuki, diretor do centro de
pesquisas sobre longevidade
de Okinawa, hereditariedade
pode ajudar, mas não é o fator fundamental.
Como prova disso, o médico afirma: "Okinawanos que
vieram para o Brasil e seus
descendentes vivem, em média, 17 anos a menos do que
os que estão lá".
Suzuki esteve aqui para a
quinta edição do Fórum de
Longevidade, organizado pela Bradesco Seguros neste
mês, em São Paulo.
São quatro os pontos que,
segundo ele, garantem a vida
longa e saudável em Okinawa: bons hábitos alimentares, atividade física, autoajuda (cultivo da autonomia e
da espiritualidade) e ajuda
mútua (apoio social).
Para Suzuki, qualquer pessoa, em qualquer país, pode
seguir a receita: "É possível
mudar o estilo de vida. E funciona", diz, baseado nas provas vivas de sua terra natal.
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