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Hipertensão pode levar à prematuridade
DA REPORTAGEM LOCAL
A hipertensão na gravidez
e as gestações de bebês múltiplos têm sido as principais
causas de nascimentos de
prematuros. Também entram nas estatísticas cardiopatias, diabetes, disfunção da
tireoide, trombose vascular,
doenças hepáticas e renais.
Graças à tecnologia de última geração nas UTIs neonatais e de equipes médicas
treinadas tem sido cada vez
mais comum a sobrevivência
de bebês prematuros extremos, assim como Arthur.
O grande desafio, porém, é
uma sobrevivência sem sequelas. "O que mais preocupa é o desenvolvimento neurológico. O Arthur tem sido
acompanhado com relação
ao aprendizado e às atividades compatíveis com a idade
dele e está até acima do esperado", afirma o ginecologista
Alberto D'Auria, do Grupo
Maternidades Santa Joana,
ao qual a instituição onde Arthur nasceu pertence.
Hoje existem exames que
avaliam o potencial risco de o
bebê nascer de forma prematura, como um teste que detecta a presença de uma proteína (a fibronectina) na secreção vaginal.
O dispositivo, indicado para ser utilizado entre a 22ª e a
35ª semana de gestação, serve para orientar a conduta do
obstetra informando se o
parto será eminente -nas
duas semanas seguintes.
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