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Associação defende novo tipo de exame
DA REPORTAGEM LOCAL
A Associação Americana
de Diabetes passou a indicar a realização do teste de
A1C (hemoglobina glicada) para fazer o diagnóstico do diabetes e não apenas para fazer a avaliação e
o acompanhamento do
controle glicêmico, como
acontece atualmente.
A sugestão foi anunciada oficialmente nesta semana durante o congresso
anual da entidade, nos Estados Unidos.
O A1C é um exame de
sangue comum que consegue avaliar a quantidade
de glicose no organismo
nos últimos três meses,
pois avalia o percentual de
glicose que está "grudado"
na hemoglobina. Ele é rotineiramente usado no
acompanhamento da
doença, mas não como
diagnóstico, pois custa
mais caro do que o teste de
glicemia comum.
Os valores normais da
hemoglobina glicada no
sangue variam de 4% a 6%.
O ponto de corte para o
diagnóstico da doença foi
definido em 6,5%.
Segundo Roberto Betti,
endocrinologista do InCor, a vantagem do A1C é
que ele mostra a média da
glicose no período e, por
isso, tem menos variabilidade do que o exame de
glicemia, que mostra apenas a taxa do dia. "O problema é que é um exame
mais caro que não está padronizado para esse fim."
Augusto Pimazzoni Neto, endocrinologista da
Unifesp, considera o conceito muito novo. "Essa
proposta não tem aceitação unânime. Acho que
ainda levará algum tempo
até que seja implementada
na prática", afirma.
(FB)
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