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Estudante jogava de 1 a 3 horas por dia
DA REPORTAGEM LOCAL
O estudante de publicidade Rafael Britto, 22, é o
exemplo de um jovem que
foi "viciado" no Wii, sentiu
dores no corpo após as
partidas, mas não procurou um médico por achar
que a dor passageira.
Ele comprou o jogo em
2006, logo que foi lançado.
No começo, jogava as partidas de tênis, boliche, boxe, beisebol e golfe de uma
a três horas por dia.
"Acordava no dia seguinte com ombros, pernas, costas e braços doloridos, ainda mais porque
não estava acostumado a
fazer atividade física."
Britto diz que os exercícios dos jogos eram muito
repetitivos e que chegou
ao ponto de ter dificuldades para erguer o braço.
Em algumas ocasiões, fazia alongamento antes de
jogar. "Tinha dias que eu
não conseguia levantar o
braço direito, então passava um tempo sem jogar.
Nunca procurei um médico porque sabia que era
uma dor passageira."
Segundo o ortopedista
Eduardo Carrera, do hospital Albert Einstein, essa
não é a melhor atitude.
"Jogar por mais de duas
horas causa uma fadiga
muscular que pode evoluir
para algo mais sério. Cada
pessoa tem um tempo para se recuperar. Tomar
medicação por conta própria pode mascarar uma
eventual lesão leve ou moderada", orienta.
(JULLIANE SILVEIRA)
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