São Paulo, terça-feira, 13 de janeiro de 2009

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Estudante jogava de 1 a 3 horas por dia

DA REPORTAGEM LOCAL

O estudante de publicidade Rafael Britto, 22, é o exemplo de um jovem que foi "viciado" no Wii, sentiu dores no corpo após as partidas, mas não procurou um médico por achar que a dor passageira.
Ele comprou o jogo em 2006, logo que foi lançado. No começo, jogava as partidas de tênis, boliche, boxe, beisebol e golfe de uma a três horas por dia.
"Acordava no dia seguinte com ombros, pernas, costas e braços doloridos, ainda mais porque não estava acostumado a fazer atividade física."
Britto diz que os exercícios dos jogos eram muito repetitivos e que chegou ao ponto de ter dificuldades para erguer o braço. Em algumas ocasiões, fazia alongamento antes de jogar. "Tinha dias que eu não conseguia levantar o braço direito, então passava um tempo sem jogar. Nunca procurei um médico porque sabia que era uma dor passageira."
Segundo o ortopedista Eduardo Carrera, do hospital Albert Einstein, essa não é a melhor atitude. "Jogar por mais de duas horas causa uma fadiga muscular que pode evoluir para algo mais sério. Cada pessoa tem um tempo para se recuperar. Tomar medicação por conta própria pode mascarar uma eventual lesão leve ou moderada", orienta.
(JULLIANE SILVEIRA)



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