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Anvisa apreende 22 t de fitoterápico irregular
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
A Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária), com
apoio da Polícia Federal e da
Polícia Civil do Paraná, apreendeu 22 toneladas de medicamentos fitoterápicos irregulares nas cidades de Mandaguari
e Maringá (no noroeste do Paraná). Na operação, cinco pessoas foram presas e três laboratórios e pontos de vendas foram fechados.
Os medicamentos eram produzidos e comercializados sem
registro na Anvisa ou no Ministério da Saúde. Entre eles estão
emagrecedores, antidepressivos e remédios contra a disfunção erétil. Foram apreendidas
20 toneladas das marcas Nutrilight, Nutrivida e Nutriervas, e
duas toneladas da Unilife.
A operação, mantida em sigilo até ontem, foi iniciada na segunda, quando 3.500 comprimidos foram apreendidos em
Umuarama (também noroeste
do Estado). As prisões ocorreram na tarde de anteontem.
Foram presos o empresário
Rogério Mota, 29, proprietário
das marcas Nutrierva, Nutrivida e Nutrilight, sua mulher e o
bioquímico responsável pelas
marcas. Outras duas pessoas
foram presas em Maringá -os
nomes não foram divulgados.
O advogado Alcides Siqueira
Gomes, que defende Mota, disse ontem que ia tentar conseguir o relaxamento da prisão
dos três. "Vamos tentar relaxar
as prisões. Só depois vamos discutir a necessidade ou não de
autorização da Anvisa, já que os
produtos são suplementos alimentares, e não remédios."
O proprietário da marca Unilife, Carlos Roberto Vertuan,
contestou informação de que a
Anvisa tenha retirado duas toneladas de medicamentos de
sua empresa. "Foram recolhidas algumas caixas, não duas
toneladas. A apreensão foi de
suplementos, não de remédios." Ele não foi preso.
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