|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Programas têm pouca evidência de efetividade
DA REPORTAGEM LOCAL
Poucos programas de reabilitação no Brasil ou no exterior
têm evidências científicas de
serem realmente eficazes. Como não há diretrizes padronizadas na área, cada clínica tem
sua própria filosofia e são raros
os centros que se dedicam às
pesquisas científicas e à publicação de dados sobre a taxa de
sucesso de seus participantes.
Nos EUA, alguns Estados
têm exigido que os programas
de reabilitação beneficiados
por recursos públicos usem
técnicas comprovadamente
eficazes em estudos. Em Oregon, por exemplo, 54% do orçamento (de US$ 94 milhões) para serviços de tratamento a dependentes são direcionados a
programas que empregam técnicas baseadas em evidências.
Por ano, o governo americano gasta mais de US$ 15 bilhões
-e os planos de saúde outros
US$ 5 bilhões- em tratamentos para a dependência de substâncias para mais de 4 milhões
de pessoas.
Entre os tratamentos prescritos, estão drogas como naltrexone, para dependência de
álcool, e buprenorfina, para dependência de narcóticos, e técnicas de psicoterapia e de terapia de comportamento cognitivo -na qual os dependentes
aprendem a questionar suposições que reforçam seus hábitos
(como "eu sou um caso perdido") e participar de atividades
não-relacionadas a drogas e interesses criativos.
(CC)
Texto Anterior: Uso de álcool é frequente entre jovens Próximo Texto: Foco: 2 dias após morte cerebral da mãe, menina nasce de cesariana com um quilo Índice
|