São Paulo, quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

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Derrame continua no topo das causas de morte; homicídio cai para o 4º lugar

DE BRASÍLIA

As doenças cerebrovasculares, como o derrame, são a principal causa de morte no Brasil. Em segundo lugar, vêm os infartos cardíacos e, em terceiro, diabetes, mostra o estudo do Ministério da Saúde divulgado ontem com base em dados de 2008, os mais recentes disponíveis.
As informações são retiradas dos atestados de óbito feitos pelos médicos. Pode haver imprecisões no ranking em razão de pacientes que morrem de doenças desencadeadas por outras.
De 2005 a 2008, subiram de posição na lista das maiores causas de morte diabetes (do 4º para o 3º lugar) e hipertensão arterial (do 8º para o 6º). Diminuíram o seu peso os homicídios (do 3º para o 4º) e doenças respiratórias crônicas, como asma e enfisema pulmonar.
No entanto, há variações quando se separam as mortes de homens e mulheres, principalmente em relação à violência.
Em 2008, foram assassinados 45 mil homens e 4.000 mulheres. Em acidentes de trânsito, os números são 30 mil e 7.000 respectivamente.
Assim, eles têm cinco vezes mais risco de morrer por violência ou por acidentes de transporte do que elas.
A maior discrepância está nos óbitos por arma de fogo, que vitimam 17 vezes mais os homens. Os homens negros têm risco duas vezes maior do que brancos de morrer por homicídio.
Ao todo, assassinatos e acidentes de trânsito respondem por 12% das mortes ocorridas no país.
Além dos óbitos, elas também sobrecarregam o sistema de saúde, sendo responsáveis por 8% das internações no SUS (Sistema Único de Saúde).


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