São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 |
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FOCO Jovens convencem os pais a trocar "trivial" por congelados
JULIANA VINES DE SÃO PAULO No carrinho de compras da dona de casa Edilza Gomes, 52, a pilha de produtos congelados é bem maior do que a de macarrão, óleo e farinha. "A culpa é dela", diz, olhando para a filha, a estudante Amanda Gomes de Araujo, que, segundo a mãe, não almoça sem hambúrguer ou frango empanado. "Essa não é a compra de mês. Já compramos arroz e feijão", fala Amanda, 18, enquanto pega salgadinhos da gôndola do supermercado. Se não fosse a mãe, o arroz sumiria do armário. "Ela não gosta de nada feito em casa." Na lista de compras da autônoma Iracema Isabel da Silva, 43, não tem feijão nem farinha, mas tem refrigerante, macarrão instantâneo e pão de forma. "Meu filho come bastante fora. No jantar, ele gosta de sanduíche." De três anos para cá, ela percebeu que o pacote de cinco quilos de arroz da compra de mês passou a durar mais do que 30 dias. "Hoje, gastamos a metade da quantidade de arroz, mas eu compro muito mais frios, pães, pizza e lasanha." Texto Anterior: Entidades discutem hoje regras para publicidade de alimentos Próximo Texto: Semiprontos estão em alta entre as faixas mais baixas Índice | Comunicar Erros |
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