São Paulo, domingo, 18 de setembro de 2011

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PLANTÃO MÉDICO

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com.br

Viagens aéreas e risco neurológico

Estudo realizado por médicos que atendem emergências no aeroporto internacional de Madri encontrou uma das possíveis causas predisponentes do derrame em algumas pessoas, em viagens aéreas de longa duração.
O risco do derrame poderia estar relacionado a um alto grau de estenose (fechamento) da carótida (artéria que conduz sangue para o cérebro) nesses pacientes.
Essa, entre outras observações da médica Araceli Alonso-Cánovas e colaboradores do Hospital Universitário Ramón y Cajal, centro médico de referência para o aeroporto de Madri-Barajas, estão no "Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry".
Durante 21 meses seguidos, foram atendidos 621 passageiros, dos quais 114 (18,35%) fizeram exames neurológicos especializados. Nesse grupo, 77 apresentaram sintomas neurológicos durante o voo ou após o pouso da aeronave.
Assinalam ainda os autores que é frequente a presença de convulsões ou episódios de agitação durante o voo em pessoas que não apresentaram tal manifestação antes.
Os transtornos estão relacionados ao uso de drogas, álcool ou liberação de cocaína no estômago de pessoas que tentam contrabandear a droga, além de convulsões não epilépticas.

ORIENTAÇÃO
O CFM (Conselho Federal de Medicina) e a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo lançaram a cartilha "Doutor, posso viajar de avião?", que pode ser acessada no Portal Médico do CFM (www.cfm.org.br).


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