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Mesmo com liminares, farmácias menores de SP tiram remédio da gôndola
MARIANA VERSOLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mesmo amparadas por liminares que as desobrigam
de cumprir as novas regras da
Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), algumas farmácias pequenas fizeram as mudanças necessárias
e retiraram os remédios das
gôndolas. Elas se adaptaram à
resolução que proíbe a venda
de medicamentos sem prescrição fora do balcão.
Ontem, a Folha visitou dez
farmácias em várias regiões
de São Paulo. As lojas de
grandes redes, como a Droga
Raia e a Drogaria São Paulo,
ainda comercializam remédios nas prateleiras, além de
barras de cereais, balas e outros alimentos, amparadas
por liminares obtidas pela
Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias
e Drogarias) e pela ABCfarma
(Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico).
A exceção foi a Drogaverde,
que colocou os medicamentos atrás do balcão de suas 50
unidades em janeiro. "Entendemos a determinação e resolvemos acatá-la", afirmou
Paulo Fernando, diretor comercial da rede.
Já nas farmácias pequenas
os proprietários preferiram
se precaver e retirar os medicamentos das gôndolas mesmo com a liminar do sindicato. É o caso da Drogaria Centenária, na Casa Verde (zona
norte), e da Farma & Cia, em
Perdizes (zona oeste).
Consumidores disseram
ter estranhado as mudanças,
mas acreditam que a nova regulação pode diminuir a automedicação e ampliar a
orientação dos farmacêuticos. "O ideal seria exigir prescrição médica", diz a aposentada Maria Isolina, 56.
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