São Paulo, sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

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Mesmo com liminares, farmácias menores de SP tiram remédio da gôndola

MARIANA VERSOLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo amparadas por liminares que as desobrigam de cumprir as novas regras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), algumas farmácias pequenas fizeram as mudanças necessárias e retiraram os remédios das gôndolas. Elas se adaptaram à resolução que proíbe a venda de medicamentos sem prescrição fora do balcão.
Ontem, a Folha visitou dez farmácias em várias regiões de São Paulo. As lojas de grandes redes, como a Droga Raia e a Drogaria São Paulo, ainda comercializam remédios nas prateleiras, além de barras de cereais, balas e outros alimentos, amparadas por liminares obtidas pela Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) e pela ABCfarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico).
A exceção foi a Drogaverde, que colocou os medicamentos atrás do balcão de suas 50 unidades em janeiro. "Entendemos a determinação e resolvemos acatá-la", afirmou Paulo Fernando, diretor comercial da rede.
Já nas farmácias pequenas os proprietários preferiram se precaver e retirar os medicamentos das gôndolas mesmo com a liminar do sindicato. É o caso da Drogaria Centenária, na Casa Verde (zona norte), e da Farma & Cia, em Perdizes (zona oeste).
Consumidores disseram ter estranhado as mudanças, mas acreditam que a nova regulação pode diminuir a automedicação e ampliar a orientação dos farmacêuticos. "O ideal seria exigir prescrição médica", diz a aposentada Maria Isolina, 56.


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