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Técnica pode reduzir fila de espera para tratamento
DE SÃO PAULO
O tratamento padrão para
mulheres com câncer de mama inclui a cirurgia de retirada do tumor com a conservação do seio e a aplicação de
radioterapia em toda a região
durante 30 dias.
Isso tudo exige o deslocamento da mulher para o centro de tratamento diariamente durante cinco semanas -o
que pode atrapalhar a aderência ao tratamento e também gera uma fila de espera
para a radioterapia, pois o
equipamento será usado 30
vezes pela mesma pessoa.
"Esses resultados são um
"segundo passo". A técnica
está deixando de ser experimental para se tornar uma
rotina", diz Eduardo Weltman, coordenador-médico
do serviço de radioterapia do
hospital Albert Einstein, que
desde 2005 testa a técnica.
Outra possível vantagem
seria a redução dos custos do
procedimento e diminuição
da fila de espera para o tratamento de radioterapia.
Estima-se que 100 mil pessoas estejam esperando pelo
procedimento no país.
De acordo com Cid Gusmão, oncologista-clínico do
Icesp (Instituto do Câncer do
Estado de São Paulo), isso
tem um impacto logístico e financeiro grande.
"Uma única dose substitui
25, 30 dias de radioterapia
ambulatorial. Essa mulher
vai liberar o aparelho para
outras que estão na fila",
avalia o médico.
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